Nativo do sul da China e da Índia, o gengibre é um rizoma, ou seja, o caule subterrâneo de uma planta que lembra muito um pequeno bambu. Sua versão desidratada é muito comum nas receitas do Oriente Médio e da Europa, pois, na época da rota das caravanas de especiarias, o tempero não chegava lá em sua forma fresca. Isso não impediu que fosse altamente difundido na culinária. Egípcios, gregos e romanos já usavam o gengibre, e o vegetal era parte integrante da dieta do pensador e filósofo chinês Confúcio.
Na Idade Média, o gengibre em pó era usado como hoje vemos sal e pimenta, isso quer dizer, servido à mesa. E a demanda pelo condimento era tão grande na Europa no século 16, que Portugal e Espanha passaram a plantar o vegetal em suas novas terras americanas.
De aroma e sabor quente e picante, o gengibre é usado em uma série de misturas de especiarias. Uma delas é o chamado “quatre épices” francês, que tem, além do rizoma, pimenta-do-reino, cravo e noz-moscada. Usado em muitos pratos das culinárias asiáticas e árabe, o tempero seco é perfeito para a confecção de pães e bolos. Além disso, também pode ser um ótimo aliado no preparo de molhos e saladas. Batata-doce, abóbora e cenoura estão entre os vegetais que ficam mais saborosos com a adição do gengibre.
Outro bom uso dessa especiaria é em bebidas. As quentes, como chás e chocolates ganham com o sabor intenso, já as frias, como sucos de frutas e vitaminas ficam ainda mais refrescantes.
Veja a seguir 4 sugestões de preparações distintas que levam o sabor e o aroma marcantes do gengibre: