Sabia que a páprica nada mais é do que uma série de pimentões secos e moídos? A especiaria, um pó vermelho cheio de sabor, que pode ser doce ou picante e até defumada, foi criada na Espanha, a partir dos frutos levados da América para o continente europeu depois de 1492. Lá, é usada em refogados que servem de base para vários pratos e outras receitas com batata, arroz e peixes, além do molho romesco.
Não há um tipo específico de pimentão a partir do qual é produzida a páprica. Apesar de ela ter sabores diferentes dependendo do local em que foi fabricada. A melhor dica para extrair o sabor desse condimento é esquentá-lo em gordura (como os refogados espanhóis) para liberar seus aromas e a deixar ainda mais perfumada. O truque é apenas não aquecer a páprica demais para que não fique amarga.
O ingrediente, porém, também é típico de outras cozinhas pelo mundo. Na Hungria, depois de séculos sendo usada apenas por camponeses, a páprica se consolidou como sofisticada e é usada para fazer algumas das mais tradicionais iguarias do país, como o goulash e páprikas de frango e vitela.
A especiaria ainda aparece nas gastronomias sérvia (de modo semelhante à culinária húngara), marroquina, turca e indiana. Alemanha e Polônia também colocam à mesa uma série de receitas que levam o condimento. O porco à milanesa com molho de páprica alemão é mundialmente famoso.
Na região dos Bálcãs, na Turquia e na Hungria, a páprica chega a ser mais famosa do que a pimenta. E em todos os lugares é essencial como condimento de embutidos como salsichas.
Para quem nunca experimentou e quer se aventurar nesse novo tempero e mesmo para os já iniciados, a receita de Batatas Fritas com Páprica e Parmesão é simples, saborosa e imbatível!